sexta-feira, agosto 02, 2013

Ineptocracia

Recebi de amigos e compartilho: camiseta a venda no eBay definindo o conceito de "Ineptocracia":


"Ineptocracia

Um sistema de governo onde os menos capazes para liderar são eleitos pelos menos capazes para produzir, e onde os membros da sociedade com menos chances para se auto-sustentar ou ter sucesso na vida, são recompensados com bens e serviços pagos pela riqueza confiscada de um número cada vez menor de produtores."



sexta-feira, março 08, 2013

Aula sobre Socialismo

Um amigo me mandou esse texto hoje, interessante pelo didatismo, ainda que singelo, como cabe a uma boa parábola, onde simplificações e reducionismos servem para manter simples, direta e inteligível a mensagem moral, objetivo da narrativa:

"Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira.

Esta classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas." Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Todos receberão as mesmas notas, o que significa que em teoria ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um "A".

Após calculada a média da primeira prova todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina... Para sua total surpresa.

O professor explicou: "o experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor. Tão simples quanto isso.”

1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la; 
5. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação."

Esse texto me remete a um outro antigo que postei aqui, um pungente resumo de contra-pontos à várias crenças "politicamente corretas" que vicejam alegremente por todos os cantos, com consequências da mesma natureza das ilustradas nessa parábola.
 

segunda-feira, novembro 01, 2010

Mais do Mesmo

Independentemente do resultado da eleição, consagrando Dilma, Lula e o PT, teríamos mais do mesmo pelos próximos quatro anos mesmo que o Serra fosse o eleito.

As propostas e posições dos dois candidatos eram muito semelhantes e foram ficando cada vez mais parecidas ao longo da campanha a medida que o marketing político ia recomendando concessões de cada lado. Assim foi com Dilma em relação a questões fundamentais para os segmentos religiosos e do Serra demonizando as privatizações que ajudou a realizar.

Ambos se travestiram de personas fabricadas sob medida às conveniências eleitorais e as fantasias serão despidas pelo eleito ao longo do caminho.

No caso específico do Serra foi extremamente lamentável ter tentado devolver para a oponente o mesmo veneno que ela destilou contra ele quanto ao agit prop de privatização da Petrobras.

O Aécio hoje já adiantou que para o futuro político do PSDB caberá se resgatar o legado da era FHC e a defesa das privatizações feitas e o benefício que trouxeram para o país e que são evidentes hoje.

A Vale, por exemplo, é uma empresa muito melhor do que quando era estatal e jamais teria o tamanho que tem hoje, muito maior, se ainda o fosse. E é um anacronismo que se pense que tirar minério de ferro do solo, uma commodity, ou produzir placas de aço, sejam missões do Estado que não consegue sequer prover educação, saúde ou saneamento com o mínimo de qualidade.

E talvez mais importante que tudo: perto de 6000 cargos de indicação de políticos desapareceram da face da terra. O quanto de dinheiro de inevitáveis negociatas foi poupado até hoje? O quanto de aparelhamento político-partidário e loteamento para os “aliados” não foram evitados? De quantos escândalos a “la Correios” e “mensalões” fomos salvos?

Mas não há de ser nada, a estatal puro-sangue PetroSal vem aí, com o seus bilhões e bilhões de dólares de petróleo, e não devem faltar oportunidades para tantos quantos sejam os “companheiros” sob a batuta do Zé Dirceu. Ninguém deve ficar ao largo…