sábado, fevereiro 18, 2006

Guerra Cultural: Proselitismo Gay com o Nosso Dindin

Reportagem de hoje de O Globo revela que o Governo Federal irá destinar um milhão de reais do Ministério da Saúde (programa de combate a AIDS) mais seiscentos mil reais do Ministério da Cultura para as paradas gays em todo o Brasil.
A reportagem revela também que no ano passado já foram gastos da mesma forma meio milhão de reais do meu, do seu, do nosso dindinho. Agora entendo a razão da repentina explosão de destes eventos que ocorreram ano passado por todo o país.
Não chega a ser surpresa que o governo do PT decida fazer proselitismo gay com os suados impostos dos contribuintes, o que é desalentador é a pífia reação das estruturas institucionais da sociedade, como o Ministério Público, que reclamam apenas da aplicação indevida da rubrica orçamentária escolhida, e não do mérito em si de tal descalabro.
Trata-se, óbviamente, de mais um round na guerra cultural que a esquerda mundial empreende contra a toda a civilização ocidental e seus fundamentos judaico-cristãos. ONGs organizadas em rede contam agora com o vetor de ação governamental a potencializar e alavancar suas ações. Mas tal percepção não passa nem perto dos agentes que deveriam ser os guardiões do real interesse público.
Quando questionada a respeito, a burocrata que empunha a caneta generosa com a verba que deveria ser destinada aos doentes de AIDS, afirma sem maiores preocupações ou pudores: "As paradas gays atuam contra a discriminação. Apoiá-las é uma política inclusiva (...)". Ora minha cara, e quem lhe autorizou a fazer apologia gay em nome e por conta do povo brasileiro? Nas entrelinhas do discurso "políticamente-correto" leia-se: "Vocês caretas têm um modo de vida e uns valores que não só são ultrapassados como são inconvenientes ao novo mundo e ao novo homem que vamos criar, apesar de vocês. E ainda vamos usar o fruto do suor do seu trabalho para destruir seu modo de vida antiquado e sua moral pequeno-burguesa."
A arrogância e a prepotência desses comissários de gabinete que se julgam no direito de promover seus ideais e valores com o dinheiro alheio é típica da nomenclatura comunista imbuída do mais puro espírito "messiânico-transformador". São iluminados a trazer luz e redenção para a plebe ignara.
Toda minoria tem o direito de expressar suas idéias, seus valores e seus reclames. Mas devem fazer isso por conta e meios próprios.
E nós, a maioria silenciosa, temos o dever de exigir que nossos impostos não sejam usados para promover valores e idéias das quais não compartilhamos, sob pena de vermos nossas crenças e nosso modo de vida serem paulitinamente extintos.

2 comentários:

Anônimo disse...

"A burguesia é cínica e perversa", diz Lembo à colunista da Folha de São Paulo.

Quinta, 18 de maio de 2006, 07h32

Eliana Rodrigues/Divulgação

"Nossa burguesia devia é ficar quietinha e pensar muito no que ela fez para esse País"

O governador Claudio Lembo, de 71 anos, viveu desde a noite da sexta-feira, 12 de maio, sob brutal pressão. Nesses dias em que o crime organizado atacou o Estado, o governador de São Paulo viu-se abandonado. Não pelas suas polícias, amigos ou familiares. Viu-se abandonado exatamente por aqueles que seriam os mais interessados - e dependentes - do seu êxito político: o ex-governador e candidato do PSDB à presidência da república Geraldo Alckmin e o candidato a governador e ex-prefeito da cidade nestes dias atacada, José Serra.

Seis dias depois do início das ações do PCC, do ataque - e contra-ataque -de violência, fúria,ressentimentos profundos e mais de 145 mortos, o pensador de direito Cláudio Lembo, homem de extraordinário senso de humor e sagacidade política, teve tempo para refletir. Abriu seu coração, e a cabeça, numa entrevista contundente e histórica à colunista Mônica Bergamo da Folha de S. Paulo. A seguir, alguns dos principais trechos:

SOBRE A ELITE BRASILEIRA

"O Brasil é um país que só conheceu derrotas. Derrotas sociais... Nós temos uma burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa"

"Em suas lindas casas dizem que vão sair às ruas fazendo protesto. Vão fazer protesto nada! Vão é para o melhor restaurante cinco estrelas com outras figuras da política nacional fazer o bom jantar".

"Nossa burguesia devia é ficar quietinha e pensar muito no que ela fez para esse País".

"A Casa-grande tinha tudo e a Senzala não tinha nada. Então é um drama. É um País que quando os escravos foram libertados, quem recebeu indenização foi o Senhor e não os libertos, como nos EUA. Então, é um País único. (...) O cinismo nacional mata o Brasil. Esse País tem que deixar de ser cínico. Vou falar a verdade, doa a a quem doer, destrua a quem destruir, por que acho que só a verdade vai construir este País".

SOBRE A REAÇÂO DA ELITE PAULISTANA

"O que eu vi em entrevistas da Folha de S. Paulo foram dondocas dizendo coisinhas lindas. Todos são bonzinhos publicamente. E depois exploram a sociedade, seus serviçais, exploram todos os serviços públicos.
Querem estar sempre nos palácios dos governos porque querem ter benesses do governo. Isso não vai ter aqui nesses oito meses".

SOBRE A ELITE BRASILEIRA

"A bolsa da burguesia terá de ser aberta, para sustentar a miséria, no sentido de haver mais empregos, mais educação, mais solidariedade, mais diálogo e reciprocidade de situações".

"Se nós não mudarmos a mentalidade brasileira, o cerne da minoria branca brasileira, não iremos a lugar algum".

SOBRE FHC TER CRITICADO SUPOSTO ACORDO DO GOVERNO COM O PCC

"Eu acho que o presidente Fernando Henrique poderia ficar silencioso. Ele deveria me conhecer e conhecer o governo de São Paulo. (...)
Quanto ao presidente Fernando Henrique, pode ser que ele tenha precedentes sobre acordos. Eu não tenho".

SOBRE A SOLIDARIEDADE DE ALCKMIN

Cláudio Lembo:
- Deu dois telefonemas...

Folha de S. Paulo:
- O senhor achou pouco?

Lembo:
- Eu acho normal. Os impulsos telefônicos são caros...

SOBRE JOSÉ SERRA

Lembo:
- Não telefonou.

SOBRE TELEFONEMAS DE FHC

Lembo:
- Não, não (telefonou). Ele estava em Nova Iorque.

SOBRE LULA

Lembo:
- O presidente Lula telefonou, foi muito elegante comigo.
Conversei muito com o presidente. Ele me deu muito apoio.

Unknown disse...

Caro Luis Roberto,

Parece que seu objetivo foi o de me lançar elogios de "burguesia cínica e perversa" e de me mandar ficar quietinho por falta de autoridade moral por tantos pecados e maldades cometidos por mim e meus "semelhantes", hoje e ontem.

Gentilmente devolvo a carapuça pois os maiores males à nação foram e são perpetrados pela esquerdalha que nos infesta e arruína, incluindo aí as ações em SP destes últimos dias.

O Sr. Lembo, sem a envergadura requerida para o cargo que exerce, teve um faniquito e bostejou o elenco de baboseiras usuais da cantilena esquerdista que com certeza ouviu por décadas e agora regurgitou como meio de escape torpe ao seu sofrimento.

José Nivaldo Cordeiro em "Um Idiota Governando" (http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4883) resumiu muito bem: "O governador toma o mundo pelo seu pequeno círculo social e deve carregar um complexo de culpa inculcado pela pregação gramsciana das últimas décadas. É preciso que se diga firmemente que suas declarações são descabidas e não expressam a realidade política nacional. Cláudio Lembo é o emblema das nossas elites econômicas assim como políticas, que repetem estupidificadas, qual papagaios, frases feitas pelos fabricantes de mentiras sociológicas. Atribuir a existência da pobreza à riqueza é mendaz; associar o crime com a questão racial é estúpido; esquecer que o levante do PCC em São Paulo é obra de outra elite, essa muito cônscia de si, é sinal de despreparo intelectual grave, é desconhecer a própria origem do que se dá na cidade, traumatizando a população". Recomendo a leitura do texto integral, deve lhe ser instrutivo.

No mais, é bom saber que esses parcos escritos causam algum incômodo. Em sendo assim, estou cumprindo minha missão.

Sds, Ivan Cruz